Em 1999, após recusar interpretar as gêmeas Paulina e Paola em “A Usurpadora” no ano anterior, Thalía fez seu tão aguardado retorno às telenovelas com “Rosalinda”. A trama da produção guarda algumas semelhanças com a das Marias: Rosalinda (Thalía) é uma bela moça que trabalha como florista, inclusive vendendo rosas em restaurantes sofisticados. Por obra do destino ela se apaixona por Fernando José (Fernando Carrillo), filho de Valéria Altamirano (a péssima Lupita Ferrer) maior inimiga de Soledad, sua mãe biológica (Angélica Maria). Sim, para completar o festival de clichês, Rosalinda foi adotada ao nascer por sua tia, pois Soledad foi presa por um crime que não cometeu!
Na reta final da trama Laura Zapata, a eterna Malvina Del Olmo de “Maria Mercedes”, entrou na história como Verônica, verdadeira mãe de Fernando José. A adição de Zapata, irmã de Thalía, deu novo fôlego a história. Comprovando a boa química profissional que existe entre as duas. Merece destaque também a marcante canção tema de abertura, gravada por Thalía e lançada como quinto single do álbum “Arrasando” de 2000.
“Rosalinda” é definitivamente a produção mais fraca estrelada por Thalía, uma história morna e sem apelo consistente, recomendada apenas aos fãs da estrela mexicana. Ao contrário da “Trilogia das Marias” que possui elementos que agradam e conquistam diferentes tipos de telespectadores. O SBT transmitiu a história em duas oportunidades, 2001 e 2004, com sucesso de audiência. Considerada pela Televisa um êxito internacional, a novela não foi tão bem recebida em seu país de origem. No México a trama estrelada por Thalía não fez o mesmo barulho que os fenômenos “A Usurpadora” e “O Privilégio de Amar”, exibidas anteriormente no mesmo horário.
Despedida
“Rosalinda” marcou a despedida de Thalía, considerada a rainha das telenovelas, das produções do gênero. Uma trama que pecou pela falta exagerada de sentido, até para os padrões mexicanos. Mesmo que conte com o notório carisma da estrela mexicana.